quinta-feira, 25 de junho de 2009

Qual é a música?

Existem as tristes, as alegres, as dançantes, as contagiantes. Músicas, são todas marcantes! Há aquelas que temos saudade de ouvir, e aquelas que nos trazem a mesma. Algumas do tempo dos nossos pais, outras da “juventude de hoje”. Penso que, não importa o ritmo, a melodia, a letra, e sim o momento, a ocasião em que está ouvindo-as. Depende do que está fazendo e da companhia. Pra quem está olhando, com quem está andando. Vai muito das estações do ano, da meteorologia. Varia de situações para pessoas. Aí acontece a marcação! Depois de termos uma razão pra tal, toda vez que ouvimos, pensamos, cantamos aquela música.... “ah! Essa canção me lembra isso.. aquilo, aquele, aquela” Nem sempre é doce as lembranças, as vezes vem aquele gostinho amargo. Mas é sinal de que marcou; músicas marcam! Por isso trilhas sonoras existem. Todo mundo sabe disso!

Julgo ser um filme bom, quando a musiquinha de fundo é boa. É, desde aquelas despercebidas até aquelas que o filme termina mas a música fica. Faço isso porque o que me emociona ou que me empolga num filme é a música! Ela é o meu termômetro. Choro com música, e não com o filme. Filme é filme, música é tudo.

Elas dividem minhas inspirações. Transmitem leveza, uma certa paz, um tal descontrole, traz o equilíbrio, (saca?)
Músicas não servem para ser ouvidas aleatoriamente. Isso pode soar chato, mas pra todos os acontecimentos tenho uma música, ou várias. É claro que, quando as coisas acontecem, nem sempre minha playlist está por perto. Quase nunca. E isso é o barato!

Para entender melhor fiz uma listagem de alguma das minhas músicas prediletas, ou que simplesmente marcaram tais:

*Dias de chuvas:

Dias de chuvas finas, frias e chatas. Tempestades, raios e trovões. Chuviscos.
Recomendo: Please don't stop the rain – James Morrison - O próprio título nos remete a uma sensação de que está chovendo e nos convence de que dias chuvosos são melhores! Típica música de inverno.
Free Fallin – John Mayer - Dá pra sentir os pingos da chuva caindo sobre o telhado só pela batida leve do violão. Apropriada para se ouvir dentro do carro, enquanto espera a chuvinha passar.
In my place – Coldplay – Chuvas com rajadas de vento. Wow!

*Dias de sol: São as alegres, as leves, as sertanejas (hê!)

Free – Jack Jonhson – A levada dela é perfeita para o solzinho do amanhacer. Ela te dá um ânimo, uma vontade de dar bom dia para o dia! Acompanhada de óculos escuros e muita água de coco.
Get Right – Jennifer Lopez - Me sinto dentro de um supermercado lotado em plena sexta-feira, na fila da carne. Ou comendo um pastelzinho na feira de domingo com a família. Aquele conversero total.
Mina do condomínio – Seu Jorge – Naquele sol ardido. Radiante!

*Dias de fossa:

Todo mundo já passou por uma fase fossa. Existe aquela fossa crônica, a pessoa nunca sai dela. O largar do namorado (a), a despedida de um amigo, o fora, são coisas naturais, digo, que acontecem sempre com qualquer um, mas que leva a tristezas profundas e à ações drásticas.
Por onde andei – Nando Reis – Essa foi feita pra mim!! Sabe aquela música que começa a tocar quando voce nao quer que ela toque? Porque voce sabe qual será sua reação? É essa.
Sutilmente – Skank – Choradeira total. A música é inteiramente down! Tem uma pegada suave e tocante, nos faz querer colocar no “repetir” até antes de terminar. Incrível.
Linger – The Cramberries – Ouve-se com alguém do lado. Perfeita para recordar, lembrar, reviver o passado bom, ou não.
Último romance- Los Hermanos – Vontade de roubar a cena e sequestrar a pessoa amada. Sem dizer que a música é linda, o conjunto todo.
Hands Clean- Alanis Morissette - Quando eu ouço essa, é possível que eu esqueça totalmente de tudo...

É mais ou menos isso, ou não. Se alguém tiver mais idéias, por favor, comentem!

Kisscallmesinging!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Depois daquele baile

Ontem, quando me peguei olhando pro nada e imaginando mil coisas, percebi que é no frio que minhas manias mais aparecem. Fiquei olhando fixamente para o teto, ouvindo o barulho do motor de um avião, distante... bem distante! Mas logo me pus a pensar como seria se ele perdesse a força, sei lá, se algo acontecesse e ele caísse em casa, com o bico ou as hélices no meu quarto, mais precisamente. Freud, meu parça, certamente teria uma explicação para isso; meus pensamentos bobos. Comecei a me cobrir até a cabeça com a coberta, uma espécie de proteção, ou mania. Como se o avião fosse mesmo cair ali, naquele momento. Doideira, eu sei.

Foi quando liguei a TV, e começava um filme brasileiro, com atores da antiguidade. Brincadeira, com atores ótimos, excelentes, e nossa... inspiradores até o fim. Lima Duarte e Marcos Caruso. O filme é lindo. Se chama Depois Daquele Baile. É engraçado : “Um filme sobre pessoas que não desistem da alegria, do amor, da vida”

http://www.depoisdaquelebaile.com.br/


Uma bela discussão sobre o tempo.
Uma marcante trilha sonora;

Vale muito a pena assistir!

O filme acabou, apaguei a luz, o avião se foi. Pude, então, dormir.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Caramba

Pior que vir trabalhar no domingo é ter que abrir no feriado!
Costumo observar as pessoas duas vezes. E pra uma pessoa, necessariamente, me atento mais. Não que eu desconfie. Nem que haja um interesse grande nisso. Mas minha curiosidade se atiça ainda mais quando me faz pensar que “até no feriado?” .
A lan está deserta. Ouço os barulhinhos dos copos plásticos caídos pelo vento do velho ventilador. Desliguei todos os PCs, precisamos economizar. E ouço risos, estrondosos risos. Hahaha. Vem da máquina 011. Antiético rir dos clientes, mas está contagiante! É uma risada gostosa, sabe? Parece estar rindo comigo, pois, aparentemente ele está rindo pro computador, entende? Queria poder rir com ele. Sério! E como disse, gosto de observar. A linguagem corporal, os gostos, os olhares, as medidas de proteção e as manias. Assim posso conhecer todas as barreiras que posso transgredir. Conheço todos os buracos que irei passar. Tais detalhes tornam meu modo de olhar à vida mais interessante.
O cliente, do qual não sei o número, veio me pagar. Estava com a cara fechada, não trocou nenhuma palavra comigo. Eu disse:
“2,30” “obrigada”.
Não sei se ele foi embora porque percebeu que eu o havia percebido.
Meu método de observação, que parecia ser infalível.. ficou contra mim! [?]

De qualquer maneira, não levei a melhor.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mudança!

Já parou pra pensar no quanto sofremos com mudanças? Pode ser que temos medo de sair da rotina e de não acostumarmos com outras. Arrisco em dizer que sobrevivi a todas. A questão é aceitá-las como algo inevitável. Aceitou? Então pratique-a! Vem aí algumas das quais pratiquei e me diverti/sofri um porre:

Mudança de casa: Aaaaah, é legal vai! A parte de encaixotar as coisas é a mais legal. Principalmente aqueles rádios velhos do pai, e as louças quebráveis da mãe. Tudo correndo nos conformes. Aquele vulco de gente palpitando, um ou dois trabalhando, aquela sede e fome insuportáveis. Hora de dar aquela paradinha pra recompensar os esforços.Sem pratos, sem talheres, sem cadeiras. Disk-marmita! (Onde colocamos a agenda?!). OH NÃÃÃÃÃO! Era meu espelho embaixo daquele guarda-roupa! E aquele sentimento todo. “Estou em êxtase”. E o mais incrível é como os donos da casa dão –se lindamente com os inquilinos. Mas, admito que a sensação ,“estou mudando”, é muito boa. Inclusive, agora, estou recordando um fato meu de mudança, muito engraçado que... (haha).
Mudança de cidade: É completamente estranho. Uma coisa é você fazer uma visita na cidade que a vó mora, passar uns dias na casa do tio no sítio, ou ficar as férias inteira enchendo o saco do primo mais velho na cidade grande. Sempre sabendo que depois dessas divertidas ‘saidinhas’, a sua casa, naquele endereço, naquela rua, e na SUA cidade, estará à sua espera. Outra coisa, beeeeeeem diferente, é você mudar, trocar, a sua cidade – o seu habitát – por outra. É desconfortável saber que a sua rotina naquelas avenidas, a freqüência nas lanchonetes, com aqueles amigos e vizinhos, acabou. Cada cidade, juntamente com as pessoas que a faz cidade, compõe um estilo peculiar de se viver. Geralmente, não estamos acostumados a tal estilo, e aí.. criticamos tudo, não queremos nada, nostalgia pura, e a vida nova na nova cidade se torna um caos! (Pode ser que isso passe, é.. isso passa!) “Eu era feliz lá e não sabia”. “(e) as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá”. Vai por mim, é assim!

Mudança de amigos: Diante das minhas besteiras e complicações, os amigos que fiz, por onde andei, são as minhas certezas. Pois, nunca consegui substituir nenhum amigo, e isso é lógico! E não é preciso mudar de casa, ou de cidade, para fazer novos amigos ou para trocar aqueles que temos. Nunca troquei de amigo. De qualquer forma, é quase que automático: mudamos e passado algum tempo, caímos no esquecimento. É simples. Mudança gera mudanças! É chato quando a gente liga ‘praquele’ amigo e percebemos que o tom da conversa está diferente. Nossas novidades já não são tão significantes, assim.. Mas quando combinamos/armamos algum churras especial para se reencontrar, e só pelo simples fato de se ver e fazer as coisas de antigamente, é delicioso. Fotos para o Orkut ; comentários como: “foi bom te ver de novo” , “o tempo fez bem pra você hein”, “precisamos marcar outro..”. [Plus: alguma festinha aí?]

Mudança de vida: Acho que ficou claro, que para encarar uma mudança, tanto radical quanto simples, é preciso ter coragem. Sou adepta a pensar que é Deus que promove as mudanças, e que pra cada uma é um propósito diferente a ser realizado. E que não são por acasos que as coisas acontecem. Também acredito que é preciso mudar. Faz parte. Parte do quê? Do nosso desenvolvimento, e ótimo para o nosso crescimento e fortalecimento nos relacionamentos. (Quantos ento(s)!). Como percebeu, eu não coloquei mudança de emprego, nem como mudança de gosto, e mudança de parceiros. No entanto, é claro, que elas também existem e são de difíceis adaptações. São elas que eu, juntamente com as demais, classifico fazer parte das mudanças de vida.

Para tornar esse papo de mudança mais esclarecedor e bonitinho,
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, Diferentes em tudo da esperança; Do mal ficam as mágoas na lembrança, E do bem, se algum houve, as saudades. O tempo cobre o chão de verde manto, Que já foi coberto de neve fria, E em mim converte em choro o doce canto. E, afora este mudar-se cada dia,Outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soía."
Luiz de camões

So change! Kisscallme! Ananda.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dia dos Namorados, ah!


Cá estou para falar da temida data que me assola. Nunca soube como comemorar esta data, como também o seu intuito. Trazendo da história, há várias versões sobre o surgimento desse fantástico e célebre dia. O Dia Dos Namorados, conhecido no hemisfério norte como Dia de São Valentim, ou Valentine’s Day.

São Valentim, um bispo, que adorava realizar casamentos, fora proibido deste, durante o governo de Cláudio II. Valentim, não gostando nada disso, continuou a prática. O belo fim trágico: o padre foi condenado a morte. Um fim belo, pois era um padre que, efetivamente, acreditava no amor. E antes de sua morte casou-se com Assíria, filha do carcereiro . Porém, sem muitos detalhes históricos e voltando à minha revolta.

O tal dia também foi criado, como a maioria dos feriados e dias comemorativos, para visar lucro comercial. Sabe como é né..? O famoso slogan, “não é só de beijos que se prova o amor” apelou para o nosso lado consumista sentimental e...já é! Somos seduzidos a comprar as melhores pelúcias, escrever os melhores cartões, jantar romântico com direito a vinho e violino, ou um lanche do Nelson, com direito a catchup e maionese. Tanto faz. O importante é que nesse dia, corações apaixonados estão fervendo de amor, com direito a trilha sonora e tudo. Enquanto o dos “sorteirões”, que grande parte se considera “sortudo” (não o meu caso!), está totalmente frágil e tentando fingir que não se sentem nem um pouco hostilizados. Então... como definir 12 de junho? Uma data tão romântica e tão sem graça, para aqueles que não a apreciam, ou que curtem comemorá-la. E para aqueles que comemoram-na forçadamente? Um gesto insensível e anti-romântico? Fica aí, reflexão.

Tudo bem. A data existe em nosso calendário e como não podemos bani-la, sem aversões a ela! Portanto, o amor sendo o mais puro e belo dos sentimentos , diria um frasista clichê, que vivamo-lo. Em qualquer data e sem restrições. E para a solteiragem, esqueçam o dia 13, e tenham paciência: haverá o nosso dia.
Ananda. Kiscallme!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Motivo

Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa
Não sou alegre nem sou triste
Sou poeta

Irmão das coisas fugidas
Não sinto gozo nem tormento
Atravesso noites e dias
No vento

Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo

Sei que canto.
E a canção é tudo
Tem sangue eterno e asa ritmada
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada

MEIRELES, Amiga, Cecília.

Conduzindo palavras

"Sou capaz de viver por dois meses graça a um único bom elogio" - Mark Twin

"Vivemos num oceano de palavras. Mas, assim como um peixe na água, na maioria das vezes não temos consciência disso." (Stuart Chase - 1953)
Essa frase foi escrita em 1953 por um estudioso que havia realizado amplas pesquisas sobre o poder das palavras. Muita coisa mudou desde então. (...) Mas certas coisas nunca se alteram. Continuamos tendo tão pouca consciência do impacto causado por aquilo que dizemos quanto naquela época. Talvez tenhamos até menos consciência. (Hal Hurban - 2004)

As palavras causam impactos. Sejam lidas ou ouvidas, elas fazem a diferença.
"Palavras amáveis não custam nada, mas obtêm muito."

Pense nisso. É divertido, positivo e recompensador.

Apenas volte

Você me olhou, aproximou, eu nem senti
Como se o tempo pudesse mudar a garota que eu fingia não existir
Me olha, senta aqui, esqueça tudo o que disseram a meu respeito...

Sorri o teu sorriso
Tempo bom é estar contigo;
Flutuo nos teus olhos
Me afogo nos teus beijos...
... apenas volte


Foi mais do que um sonho, coloriu a minha noite
Nem as letras, nem as flores, explicariam o que eu sinto
Tudo mais além, mais além do que é bonito!

E em meio a multidão, não econtro o seu olhar
Me contento em saber que amanhã posso te ver,
Te encontrar...

A. & F. 21/05/09 - 02:37

segunda-feira, 1 de junho de 2009

SÓ VOCÊ

Sinto leve uma brisa..
leve, leve me tocar
A tua voz me faz sentir que está bem perto..
..perto como a respiração, linda como essa canção!

Você me ensina a viver

e me anima sem querer

Eu já não posso, já não

consigo não... só você!

De longe o vento traz

aquilo que me faz tão bem, tão bem..

suas palavras, meu sorriso

o teu silêncio, meu abrigo

o teu abraço protetor... acho que é amor!

Ananda Mendonça & Fernanda Fugii - 3:29h - 21/ 05/ 2009