sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Final feliz

Hoje, minha maior certeza é a de que o tempo passa e que todos os dias estou ficando mais perto da morte. Não é aquela morte anunciada, nem a morte de velhice, nem um acidente. É a morte certeira, aquela que virá a qualquer momento. Aquela que não espera, não anuncia, mas que não há dúvidas de que chegará.
Pensar sobre a morte é terrível! Dá medo. Aterroriza. Mas é preciso. É saudável e renova as forças de viver melhor.

Não estamos aqui por um acaso, uma coincidência ou por sorte. Estamos porque, a cada um Deus traçou um propósito. E, além do seu plano de salvação Ele nos deu uma missão. Essa missão é levar a Sua palavra enquanto estivermos vivos, seja onde for e pra quem for. Daí eu penso na ordem que Paulo, o apóstolo, deu: Pregue a palavra. Conheça, transmita, torne-a compreensível e aplicável à vida dos outros. Ensine e leve a outra pessoa a obedecer também.

Quantas pessoas você conhece e que cumprem essa ordem? Difícil, não é? E você? Desempenhando essa função? É isso que me intriga. É preciso que sejamos “insistentes e dispostos”. Mas antes, é preciso que preguemos. As outras pessoas precisam saber! Precisam conhecer o amor, o verdadeiro amor! Precisam ouvir a verdade! Precisam saber que Deus a quer mais do que tudo e que provou e que prova ainda, dando a ela a oportunidade de escolher entre o bom e o ruim. É tão difícil assim? Todos querem o bom, claro. Mas não. Elas precisam saber que apesar do livre-arbítrio, temos a tendência de escolher o ruim.

A maior tragédia da vida é viver desperdiçando-a. Se dedicar a coisas transitórias, infrutíferas e esquecer-se de viver a vontade de Deus. Continuamente.

Não forje sua vida. Não finja viver! Queira viver o outro lado da moeda, o lado bom. Escolha aproveitar sua vida de maneira moderada para que possa cumprir a principal missão da qual você veio parar neste mundo. Não esqueça que a única certeza que temos é de que a morte chegará e com ela pode vir o arrependimento por ter chegado ao limite da eternidade e não ter vivido o anseio soberano de Deus.


Que possamos desfrutar do final feliz dessa história que não termina aqui. 

terça-feira, 21 de maio de 2013

...

Há muito tempo não escrevo sobre nada. Sobre tudo. Sobre minha vida, meus históricos amorosos, minhas reclamações em forma de apelo, meu dia-a-dia de um jeito abençoado.


Há muito tempo perdi minha lembrança por escrever. Meu gosto por lembrar. Minha vontade de tecer as palavras como as lançando fora de mim. Não vivo mais pra isso. Escrever é viver contra o social, o aberto, o esclarecido. É gritar sem voz na certeza que vão ouvir com os olhos e a alma.

Há muito tempo não preciso disso. Tempo suficiente pra pensar nos momentos claros. É tempo de impelir, não jogar pra fora. Nasci de novo para o amor e quem nasce não sabe escrever ou não tem o conteúdo suficiente pra formar um texto exigido quatro parágrafos. Sussurra, apenas. Gemidos carinhosos, gritos de fome, sede e dorezinhas passageiras. Sequer sabe da existência de seu coração.

Há muito tempo meu amor é um bebê de colo. Pronto pra não ser entendido, só cuidado. Em posição de sentinela para qualquer abandono. Segurando o coração num estreito espaço de peito, sem saber pra quê o serve, sem notar que o mesmo pulsa. Desvelos delicados.  Gestos de quem não quer perder o que parece ser a razão de viver.

Há ‘não sei quanto tempo’ esperei por este tempo. Amo como o amor me ensinou a fazer. Abrigo, acolho e sossego. Livre, leve e solta com a pessoa da minha vida. 

Abracei a paz e nunca, ou, há tempos não me sentia tão bem.