sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Fechada para balanço!

É como se meu coração estivesse explodindo de tanto querer escrever, falar, mostrar ou pesar....

Você já participou de algum amigo oculto confidencial secreto, em que o que realmente valia fosse a intenção? Isso mesmo. A intenção e não o valor, o presente, ou a pessoa que estivesse dando-o. Então qual seria a intenção de um carro zero dado pelo seu tio, ou uma cesta gigante com todos os modelitos de chocolates do mundo, pela avó? Ou o que realmente significaria o intento da sua amiga em lhe dar um abraço, e seu pai simplesmente dizer que você é o melhor filho do mundo, tudo isso ou só isso de presente? Se eu insistisse em perguntar o que pesa mais, se são os objetos caros e materiais ou o afeto e as palavras mais esperadas para um filho? “Certamente o imaterial tem mais valor”. Em qualquer situação? Mas o que pesou pra você no momento em que ganhou esses presentes, o que foi mais bem intencionado? “É claro, o carro demonstrou um gesto enorme de gratidão e reconhecimento da família, e é bem melhor.”

Não é, exatamente, pra refletir nisso. Pois a nossa balança, geralmente é parcial. Parcial a nossas escolhas, a nossos objetivos e a nossas intenções em relação ao que queremos pesar. Tem certos abraços que são puramente mágicos. Tem elogios que nos emocionam. Mas tem casos que isso pode não acontecer. De uma parte ou de outra. Amor nem sempre é bem-vindo, ou bem dado. Tem carros que são mais confortáveis, trazem mais diversão, ou são mais perigosos. Há chocolates que elevam o estado de espírito, seu auto-estima, ou que fazem uma banha quilométrica aparecer (Não necessariamente, e nem com tantos quilômetros assim). Mas o intuito dos presentes é provocar mudanças, transformações e efeitos. E reflexões sobre injustiça, "o que foi que eu fiz?", etc. E o intuito desse texto pode ser totalmente reverso a isso tudo!

Nos finais de ano eu costumo fazer um balanço. As vezes faço isso sem querer, sem pensar que estou fazendo, ou sem pretensão alguma por fazer. Embora eu tenha parado de usar agendas para especificar meus fatos em datas, ainda uso meu caderno, onde contêm apenas frases dos meus acontecidos. E isso me ajuda. Ajuda-me a ser justa. A ver de todos os ângulos, formas e conteúdos. A opinar direito. A rever conceitos. A pesar sem preconceitos. Ajuda-me a calcular o valor, os erros, os acertos e os preços.

Pesar e não julgar. Pesar gestos, palavras e atitudes. Verificar a proporção de cada. Medir o tamanho. Talvez intensificar o peso. E aí sim, finalmente dar o valor. O valor merecido, prestado e intencionado. É nessa balança de fim de ano que procuro dar prioridade a família que é inatingível, e sempre companheira. Dar importância aos amigos que combinam com todos os dias da semana e finais de semana. Recompensar todos os meus esforços, com sorrisos de satisfação. E agradecer a Deus, por ter me dado o ano, a balança e o que pesar.

domingo, 6 de dezembro de 2009

E eu falo dele:

Seus olhinhos brilham carinho, a sua risada espontânea ignora qualquer que seja o fato. É imensamente bom ter aqueles que você gosta, que te fazem bem, sorrir, que enfeitam sua cara de alegria e seu coração de música, do lado, pertinho. Que, somente por tê-los perto e respirando faz o tempo parar. Gostoso então é sentir o cuidado que vem de dentro de você ao estar perto desse tipo de pessoa, do tipo que a gente ama. É deliciosamente bom acordar com uma musiquinha vindo de uma voz tão doce e aos gritinhos. Ouvir o seu nome com letrinhas minúsculas. Não tendo como recusar um convite para brincar de carros, assistir um desenho, repartir um amendoim, ou ser o alvo de travisseiradas. E a gargalhada ao perceber que fez uma "coisinha" nojenta. Sentimento que vai além dos sobrenomes iguais. De uma semelhante aparência. Apesar de nem todos torcerem pro “curintia”, a família sempre esteve unida. E nosso talento e beleza é uma sensação; sabemos como chamar atenção!