
Ta marcado! Avisa o pessoal. Ok, vamos dividir as tarefas: eu aviso uns três, você avisa o resto. Ta boooom, avisamos todo mundo. E seja claro no “priorize esse encontro”. Pede pra que não falte. Eu sei que não haverá esforços, pois essa vontade é coletiva! (né!) Queremos nos rever, e fazer o que sempre fizemos. Sentir o brilho do entusiasmo voltar; voltar o tempo. Conversar. Olhar nos olhos. Desabafar... Expor nossas futilidades! Afinal, já não vivemos juntos, o ano passado já acabou. Os tempos (que hoje me fazem uma leve falta) já se foram. E temos novas histórias. Engraçadas por sinal. Embora outros rumos, outras rodovias, outras casas, mudança de planos, mudança de curso ou de faculdade.. a família é a mesma. Porque não fomos, mas hoje somos uma família. Não é galera?
Opa! Exagerei no final?
Marcamos na pizzaria. Não na melhor, mas na que me veio em mente. Não to afim de narrar o inesperado, mas aconteceu. Nada exatamente como planejamos, mas eu garanto, foi até melhor. O inesperado pode ser sim melhor. Mas fizemos tudo o que queríamos, e acalmamos a nossa saudade, temporariamente! É divertido juntar seis ou sete pessoas pra rachar uma pizza, mas às vezes três resolvem beeeeeem o problema. Pois então, isso marcou mais uma das nossas temporadas!
Sinceramente, cheguei a conclusão que os nossos atos refletem nos fatos, e no que será guardado deles. Me entenda. Enquanto eu digitava esse texto, um “monstrinho voador”, ficou sobrevoando a minha cabeça. Incomodou-me, pois eu NÃO o convidei pra ficar aqui perto, poxa. “Sai daqui, cê ta chato!” Ta me atrapalhaaaando!” Ele se tocou. Mas não demorou muito... e veio num voo rasante, todo-todo, pra cima de mim. Aí eu me senti atacada. E começamos a guerra. Mas não perdi a paciência, e fizemos uma trégua. Ele foi para a lâmpada e eu continuei a escrever. Porém, senti que ele não queria ficar longe de mim. Mas eu sim. Ou eu só não queria estar junto. Perto. Outra vez.
Com isso percebi que a maturidade aparece naturalmente, nos momentos em que achamos que ta tudo igual, normal. E nas amizades, o forte é ter maturidade. Tanto pra compreender uma falta, quanto pra valorizar uma presença. Nem sempre as pessoas que viveram os mesmos momentos nossos, viveram na mesma intensidade que a gente. Tentar não machucar, mas realizar tréguas. E saber se afastar, se perceber que realmente não valerá mais a pena. Que acabou, porque pode acabar. Reconhecer sempre o gesto e a atitude com gratidão. Demonstrar o afeto e explicitar a importância àquelas pessoas que não saem do teu lado, mesmo que nos momentos inoportunos da sua vida. Que se mostram amigos, que são amigos...
Opa, Oba! E vem outro feriado por aí...