terça-feira, 6 de outubro de 2009

"Babaca"

Creio que aqui vou declarar minha total incompetência, quando o assunto é amor...

Jamais passei por tantas provas, assim, juntas, das quais teria que ter sobrevivido a todas. Se a sua dor é insônia, o remédio está no cursinho de uma auto-escola. Chegou, sentou, deitou. Coisas de segundo, o sono se alastra, suas mãos que serviriam de apoio ficam bobas, seus olhos passam a pesar pelo corpo inteiro, e seu pescoço é incapaz de sustentar a cabeça, reta, pelo menos. O assento da cadeira tomou forma. Fiquei totalmente vencida e consumida por aquele estado inconsciente. Cafeína e sequilhos não eram a solução. Nem a maneira como o instrutor explicava o conteúdo, nem seus alguns erros de gramática e concordância, fizeram-me despertar daquele terrível sono. Era bem mais forte que eu, e qualquer Mariusz Pudzianowski . Mal sabia que ,ao final, dez questões avaliariam meu conhecimento e atenção prestada. Me desesperei por dentro. Me senti atropelada. Desperdício de belas manhãs vagas.

Seis matérias na grade. O tempo e minha letra pareciam não me favorecer tanto. Textos complexos, extensos, chatos e inanimados. Apenas um me deu outra perspectiva de compreensão. Do resto, tensão. Passei deliciosas tardes estudando, lendo, discordando e decorando. Tentando concentrar minha atenção em algumas explicações. Buscando respostas das quais eu não anotei. E nada de jogar culpa naquele papo paralelo de sempre! (rs) E, absolutamente nada da semana passar. Exausta de taaaaanto estudar. Deve estar querendo me perguntar né? “Você? Cansada de estudar...?” Pois então, não me pergunte.
Mudança de carteiras. Conversas rotineiras. Algumas discussõezinhas óbvias, enquanto alguém tenta a ajuda dos céus. As vezes, a intensidade de uma palavra não se limita a importância dela. Um humor forçado entre nós. O riso espontâneo. Lápis, caneta e borracha contra o papel e a boa memória. O tempo anuncia o placar, é hora de entregar.

Aqui – em algum departamento, onde estão guardados os sentimentos - , eis a causa.
A causa do sono, a consequência dos lapsos, e a culpa dos erros.
O começo da semana, o início da primavera.
Quando há existência de olhares se chocando, é inevitável: o coração está amando... pensei. Mesmo quando não se quer, o amor é um sentimento involuntário. Camufla todos os defeitos, pois sabe que existem. É triste.
“Oi, tudo bem?” – “Tudo”.
E... acabou? É, acabou. Que raios de amor é isso? Que droga!
Mas se não for, é quase. Porém a certeza é que disso nasce, floresce e morre um amor.
Que seja infantil. Embora esse desenvolvimento afetivo não tenha idade. Pois que tenha detalhes. Errar ou confundir o nome não é imperdoável, mas não saber... eu sei, a consideração nem sempre está estampada na cara. (Existem pessoas que vão continuar sendo idiotas). E que um diálogo tenha duas palavras, um gesto ou meio copo. Ou que eu esteja apressando e pondo nome naquilo que já tem.

A chuva controla a intensidade;
As amigas amenizam a vontade.
O chocolate, até certo ponto, mata a ansiedade.

Com tudo, aprendi que a preferência é sempre do pedestre. Onde quer que eu esteja.
Conversas e piadinhas em dia só por scraps, msn, ou e-mail. (Emoticons, as vezes, expressam melhor as nossas caras).
E que a obcessão... é ... algo que pode impulsionar e colocar tudo a perder.

3 comentários:

  1. Que lindo o post amiga! Amei mesmo! Olha relaxa, tudo que vai volta, e se hoje não dá, mais tarde com certeza irá conseguir, nao o "babaca" mas o que vc precisa viu! hehehe... :) adorei, mto lindo!

    ResponderExcluir
  2. Eita...vai se tornar escritora assim...demais, interessante e gostoso de ler.

    Fica com Deus meu anjo
    Deus te abençõe grandemente

    ResponderExcluir
  3. Nandaa...
    Ameiiii ...Lindo Lindoo ..
    e como a Jeh já disse ...
    Tudo q vai volta...
    entaooo Relaxa e vamos nos divertir ..

    !

    ResponderExcluir