segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Meu pormenor,

Oba, o feriado vem aí! Vamos fazer alguma coisa? Não sei! Qualquer coisa! Uma coisa que possa nos unir. Que nos faça rir. Para nos ver. Uma coisa que nos inclua. Que nos aproxime. Mas de perto, tão perto. Para que depois não haja explicações, e sim sentimentos e pensamentos, e o cheiro da saudade. Daquilo que ficou. Do que ainda permanece. E do que não vai mudar.

Ta marcado! Avisa o pessoal. Ok, vamos dividir as tarefas: eu aviso uns três, você avisa o resto. Ta boooom, avisamos todo mundo. E seja claro no “priorize esse encontro”. Pede pra que não falte. Eu sei que não haverá esforços, pois essa vontade é coletiva! (né!) Queremos nos rever, e fazer o que sempre fizemos. Sentir o brilho do entusiasmo voltar; voltar o tempo. Conversar. Olhar nos olhos. Desabafar... Expor nossas futilidades! Afinal, já não vivemos juntos, o ano passado já acabou. Os tempos (que hoje me fazem uma leve falta) já se foram. E temos novas histórias. Engraçadas por sinal. Embora outros rumos, outras rodovias, outras casas, mudança de planos, mudança de curso ou de faculdade.. a família é a mesma. Porque não fomos, mas hoje somos uma família. Não é galera?

Opa! Exagerei no final?

Marcamos na pizzaria. Não na melhor, mas na que me veio em mente. Não to afim de narrar o inesperado, mas aconteceu. Nada exatamente como planejamos, mas eu garanto, foi até melhor. O inesperado pode ser sim melhor. Mas fizemos tudo o que queríamos, e acalmamos a nossa saudade, temporariamente! É divertido juntar seis ou sete pessoas pra rachar uma pizza, mas às vezes três resolvem beeeeeem o problema. Pois então, isso marcou mais uma das nossas temporadas!

Sinceramente, cheguei a conclusão que os nossos atos refletem nos fatos, e no que será guardado deles. Me entenda. Enquanto eu digitava esse texto, um “monstrinho voador”, ficou sobrevoando a minha cabeça. Incomodou-me, pois eu NÃO o convidei pra ficar aqui perto, poxa. “Sai daqui, cê ta chato!” Ta me atrapalhaaaando!” Ele se tocou. Mas não demorou muito... e veio num voo rasante, todo-todo, pra cima de mim. Aí eu me senti atacada. E começamos a guerra. Mas não perdi a paciência, e fizemos uma trégua. Ele foi para a lâmpada e eu continuei a escrever. Porém, senti que ele não queria ficar longe de mim. Mas eu sim. Ou eu só não queria estar junto. Perto. Outra vez.

Com isso percebi que a maturidade aparece naturalmente, nos momentos em que achamos que ta tudo igual, normal. E nas amizades, o forte é ter maturidade. Tanto pra compreender uma falta, quanto pra valorizar uma presença. Nem sempre as pessoas que viveram os mesmos momentos nossos, viveram na mesma intensidade que a gente. Tentar não machucar, mas realizar tréguas. E saber se afastar, se perceber que realmente não valerá mais a pena. Que acabou, porque pode acabar. Reconhecer sempre o gesto e a atitude com gratidão. Demonstrar o afeto e explicitar a importância àquelas pessoas que não saem do teu lado, mesmo que nos momentos inoportunos da sua vida. Que se mostram amigos, que são amigos...

Opa, Oba! E vem outro feriado por aí...

4 comentários:

  1. Um é solidão, saudade
    dois, romance
    Tres amizade
    ...

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  2. Aiiii Amiga ...seus textos sao lindos vey...
    juroo ..
    as palavras sao comoventes!
    frsrsrs

    bjoo amo!

    Carol

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  3. Sinceramente? Ficou PERFEITO o texto! ahahaha, adorei mesmo... =) (L)

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  4. Eita, é isso que dá quando se junta numa pessoa beleza e inteligência um texto magnífico...sei que não tem nada a ver o um texto mto bom com a beleza...mais tinha que comenta sobre isso tb..=)

    Saudade de vc Nandinha...eita, uma mosquinha aki...luz apaga, soh luz da tela do note, isso que dá...

    =)
    bjuss linda
    fica com Deus

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