sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Julieta

Vim aqui contar um dedinho sobre meu fascínio por "Julieta", de Annie Fortier, presente de Ano Novo de uma querida amiga. A obra tem uma surpreendente levada que te prende. Faz-te querer ler a todo momento. Te volta a passados e se mistura de uma forma deliciosa com o presente. Misteriosa e ao mesmo tempo romântica, não seria de menos, é envolvida por um dos romances trágicos mais belos . Romeu e Julieta - Shakespeare Apaixonado.


"(...) Tia Rose sempre presumira que o mundo inteiro vivia num estado de loucura constantemente flutuante e que a neurosa não era uma doença, mas uma realidade da vida, como a acne. Uns têm mais, outros menos, porém só as pessoas verdadeiramente anormais não têm nem um pouco."


"(...) e fazer com que a vida não fosse um processo finito, mas uma passagem perpetuamente repetida por um buraquinho no tempo."

Alguns terão perdão, outros castigo;
De tudo isso há muito o que falar.
Mais triste história nunca aconteceu
Que esta, de Julieta e seu Romeu.

- Shakespeare

2 comentários:

  1. Por que as grandes histórias de amor são tristes? É uma realidade mas pouco passível de comppreensão e sobretudo de aceitação! Será que fomos criados para viver amores de valor secundário? Não nos será facultado o direito de vivência os grandes amores? Muito me aborrece essa perspectiva constante. . . .

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    1. Acredito que a tristeza nasceu do amor. As coisas tristes só são tristes porque existem nelas um lindo sentimento. Um paradoxo angustiante. Quanto mais triste for mais lindo é o amor!

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