Eu sei que o que irei escrever hoje é o contrário do que
sentirei amanhã. E que a pergunta não será respondida. E que os questionamentos
jamais serão argumentados. Não há constâncias nas palavras. Só há frases
mutiladas, perdidas, feitas pra fuzilar, doer. Por que somos assim? Já disse
que não há resposta. Só há dúvidas e uma ponta de conformismo ao aceitar que
somos o que a vida nos fez ser. Por que agimos assim? Ora, já falei que não há
resposta. Talvez porque somos assim.
Eu sei que a minha dúvida de hoje será a minha pergunta de
amanhã e a confusão que farei sempre. O que acontece com as pessoas? Qual é a
delas em não querer se encaixar? Por que sempre quando um vem com a farinha o
outro já fez o pão? Onde está a graça em apressar e contrariar tudo? A verdade
é que o apressado além de comer cru, ainda come sozinho. Qual é a graça do
sozinho?
Eu sei que eu quero hoje ainda vou querer amanhã e depois de
amanhã.
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