sábado, 22 de agosto de 2009

Quando o desapego não me pega mais..

Uma manhã fria. O compromisso de todos os sábados. A roupa da ocasião. O carro apertado - não pela quantidade de gente - mas pelo conteúdo saturado. Estou, aparentemente farta, porém calma, sempre na paz.

A primeira semana de aula. Tudo parecia fácil, mas os professores têm o poder de estragar tudo, né?! (vício). Adoram comemorar nosso sufoco com os outros professores do bando. Adoram! Especialistas em confundir, pressionar, acabar com o pingo de alegria, que, no mínimo, é a razão dos recreios. Muito bons no quesito “já passei por isso”, “vai por mim”, “comece a estudar”. Péssimos em pacificar e ajudar, pô. (vício!!)

Não sei por que raios existe tal disciplina: Neurofisiologia. Nadei! Simplesmente. Mas não minimizo a importância da tal. Ok, os íons de sódio entram, fica tudo positivo, gerando o impulso nervoso e é festa. No mesmo momento dessa descoberta, me lembrei das aulas inúteis das manhãs de segunda e quinta. Insuportáveis e soníferas. Biologias e químicas. De fato, todo aluno pré-vestibulando que se preze há de gostar, certo? Nunca foi o meu caso.

No último episódio do reality ECOPRÁTICO, da tv Cultura, a tv que faz bem - na sessão Desapego, que assisti – eram com bolas murchas. Dois meninos da casa precisavam se libertar de 11 bolas murchas. Difícil. Era o “prazer” deles terem aquelas bolas furadas, espalhadas pelo quintal. Afinal, as bolas eram deles, independente do estado delas. Quando os apresentadores disseram que eles doariam as bolas para crianças que nunca brincaram com uma, os meninos aceitaram numa boa. Quase que desfizeram sem nenhum sentimento. O chato é quando há sentimento.

Uma das minhas professoras fizera uma revelação bombástica: “Tenho 3.000 livros catalogados na minha estante. Tenho livros até italianos, dos quais nunca li. Guardo jóias da minha avó, e essa roupa que estou hoje têm 20 anos.” Silêncio. (Todos cara de quem viu Michel Jackson pela última vez). Entendam que, para a psicologia, se apegar demais a certas coisas das quais poderiam ser passadas adiante, pode se tornar patológico. Doença!
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Respiro minhas lembranças, guardo os meus afetos e vivo as minhas datas. Sou completamente pegajosa ao que passei.

Gosto de me lembrar e de aprender nessas entrelinhas coisas novas do passado velho. Me prendo ao que não gostava antigamente mas que seria bom se fosse diferente. Abraço as nuvens cheias, e não saio à procura dos pingos. Hoje, me lembro das aulas inúteis de biologia e química, com real alegria. Jamais vou me livrar dos livros didáticos que marcaram o cheiro da infância. Aos amigos velhos e eternos, sofro por fazer novos. Talvez as roupas de hoje não me servirão daqui 20 anos (vide a minha genética familiar,) mas servirão de pano fino e talvez raro para os que virão.

Tá boooom, viajei e tal...

Uma tarde fria. Um solzinho tímido. Uma companhia alegre. Janelas do ônibus abertas.Um dia cheio. Estou completamente calma, porém farta... e saturada.


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3 comentários:

  1. Gostei, vc falou q naum tava bom, mas eu gostei, naum sei gosto do jeito q vc escreve....e vc assisti ecopratico....rerererer mais um programa q eu pensava q soh eu assistia, e esse programa foi meio fraco, ogalo arranjou um arem auahuhauhauhauahuahuha.
    duas perguntas:
    1) Qual o próximo tema?
    2) como se entra no site do shoptime ? auhauhauahuha

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  2. nossa ...comédia....to fudido auhauhauahuah
    respondendo por aqui pq tbm gosto auhauahua
    entaum comedia foi na hora que eles foram da a dica: "_ Diminuir o banho em 5 min.
    _ Hum... e quem ja toma banho em 5 min. - diz o filho mais velho.
    _voce toma banho em 5 min.?!?!?"
    eh tava ouvindo joao bosco e vinicius, mudei hein, nossaaaaaa, ai lembrei do rancho..... que vamos fazer nessas ferias ?
    auhauhauhauahuahuahuahuahauhauhauhauhauahau

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  3. Ahh amiga, mais era só uma auto-defesa da prof° essa "mania" de guardar livros. uehuehuheue

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