"Porque deixar de amar assim não é normal. Não se desama dando um mero tchau."

- Liguei. E você esqueceu-se de mim?
- Por que me ligou?
- Porque me deu vontade, eu tenho saudade.
- Saudade? Estranho...
- Nossa, você tá tão rude!
- Queria que eu te tratasse como? Uma semana atrás, você desligou na minha cara, ficou todo nervosinho, e antes disse que me ligaria no outro dia. Quer que esteja numa boa?
- Você endoidou?
- Só não tenho tempo pros seus ataquezinhos.
...
- Como você está?
- Bem.. e sua vida, como anda?
- Tudo igual.
...
- Só queria te pedir desculpas por não me atentar aos detalhes que são tão importantes pra você.
- Tá. Você me ama?
- Você me ama?
- Perguntei primeiro!
- Responde você!
- Não sei, não consigo..
- Eu também não.
- Então não ama!
- Acho que.. - Está gostando, ficando ou curtindo outro?
- Quê?!
- Sei lá, se estiver eu vou ficar feliz, porque a gente tá longe...
- Olha, você sabe que descuidou, pensou que toda vez que te desse na telha ia me ligar e a idiota aqui ia dizer que ainda te amava. Mas tudo muda, as pessoas mudam... Os sentimentos mudam.
- Então você gosta de outro.
-... Sim! (Choro) E eu não queria, mas você não fez nada pra não ser assim, não me deu escolhas.
- Como é esse cara?
- Torto! Todo torto, todo errado. Totalmente diferente de você.
- Você não merece ele.
- Mas quando a gente abre a porta pra uma pessoa entrar, qualquer uma entra!
...
- Pra ser sincero, eu também estava apaixonado e só não te contei porque eu tinha pena, pois eu achava que você ainda gostava de mim...
- Não quero ouvir! Tchau.
- Agora me ouve, eu deixei você falar... quero te falar a verdade também!
- Não, eu não quero ouvir porque eu sei que é mentira, e me poupe da sua pena.
-Ow, com você não dá!
- Nem com você.
A distância não denota falta de amor. Mas a ausência sim. A falta de interesse, de comunicação, de apetite, e de confiança. A falta contradiz qualquer ventura do amor. Dizer que ama não implica em realmente amar. Essa certeza explica por si só. Ele pensava saber tudo sobre ela. Mas a verdade é que o que ele não sabe sobre ela daria um livro enorme e completo. Ela às vezes sentia dificuldade de respirar. Não queria incutir na sua cabeça o milagre do novo amor, de um recomeço, de um ponto final. Ela nunca foi tão feliz. Nunca gostou de justificar suas mentiras, mas se mentiu foi por proteção. Porque é fato: só protegemos quem amamos. Gastou todas as suas palavras, frases e pontos escrevendo sobre a tormenta que ele causava a ela. Sobre todas as vezes que seu coração palpitava de prazer por perceber seu cheiro. O reboliço no organismo. A dor psicológica.
Não foi culpa dele. E não adianta culpar o acaso, as circunstancias, e o outro. A culpa é do tempo, que nunca dá trégua, que não cura as feridas, mas cicatriza a todas. O tempo é o agente do afastamento, do desligamento, do desamor. É incansável, inquieto e sabe quando a necessidade da satisfação fatalmente provocará a separação.
Mas ele ainda busca resposta e sua vida está uma merda. Acredita que daqui a dez anos ele a encontrará e os dois viverão eternamente, como se fosse sina. Acredita que foram feitos um para o outro pois apenas ela consegue distorcer seus sentidos, enchê-lo de saudade e satisfazer suas lombrigas. Seu amor por ela não é mais identificável. Contudo, alguém botou um ponto final e retirou aquela amarga vírgula. Alguém ouviu sua súplica ou a dela. Mas, em algum canto da memória ele há de guardar todos os seus beijos, e sua pele cor de sereia. O cheiro do seu corpo e seu maldito gosto por los hermanos. Seu sonho de grinalda, e de algum dos quatro filhos ter os olhos da cor dos seus.
Ele e ela. Sempre os dois.
Sempre indispensáveis em ambas as vidas. E é triste ter de ser eu a narrar este ultimo capítulo. Embora eu não acredite nesse fim, eles fizeram assim. Não foi eu que inventei essa história, e como uma mera expectadora, torço pra que ele acredite nessa mentira para que suas vidas rumam o caminho certo e escrevam suas próprias histórias. Que ela não viva essa mentira, mas que transforme-a em verdade. Que parem de viver e depender do suposto amor do outro. Que cessem todas as lágrimas. Que não sejam mais escravos das duras e doces lembranças. E que seja feita essa vontade.
- Nem com você.
A distância não denota falta de amor. Mas a ausência sim. A falta de interesse, de comunicação, de apetite, e de confiança. A falta contradiz qualquer ventura do amor. Dizer que ama não implica em realmente amar. Essa certeza explica por si só. Ele pensava saber tudo sobre ela. Mas a verdade é que o que ele não sabe sobre ela daria um livro enorme e completo. Ela às vezes sentia dificuldade de respirar. Não queria incutir na sua cabeça o milagre do novo amor, de um recomeço, de um ponto final. Ela nunca foi tão feliz. Nunca gostou de justificar suas mentiras, mas se mentiu foi por proteção. Porque é fato: só protegemos quem amamos. Gastou todas as suas palavras, frases e pontos escrevendo sobre a tormenta que ele causava a ela. Sobre todas as vezes que seu coração palpitava de prazer por perceber seu cheiro. O reboliço no organismo. A dor psicológica.
Não foi culpa dele. E não adianta culpar o acaso, as circunstancias, e o outro. A culpa é do tempo, que nunca dá trégua, que não cura as feridas, mas cicatriza a todas. O tempo é o agente do afastamento, do desligamento, do desamor. É incansável, inquieto e sabe quando a necessidade da satisfação fatalmente provocará a separação.
Mas ele ainda busca resposta e sua vida está uma merda. Acredita que daqui a dez anos ele a encontrará e os dois viverão eternamente, como se fosse sina. Acredita que foram feitos um para o outro pois apenas ela consegue distorcer seus sentidos, enchê-lo de saudade e satisfazer suas lombrigas. Seu amor por ela não é mais identificável. Contudo, alguém botou um ponto final e retirou aquela amarga vírgula. Alguém ouviu sua súplica ou a dela. Mas, em algum canto da memória ele há de guardar todos os seus beijos, e sua pele cor de sereia. O cheiro do seu corpo e seu maldito gosto por los hermanos. Seu sonho de grinalda, e de algum dos quatro filhos ter os olhos da cor dos seus.
Ele e ela. Sempre os dois.
Sempre indispensáveis em ambas as vidas. E é triste ter de ser eu a narrar este ultimo capítulo. Embora eu não acredite nesse fim, eles fizeram assim. Não foi eu que inventei essa história, e como uma mera expectadora, torço pra que ele acredite nessa mentira para que suas vidas rumam o caminho certo e escrevam suas próprias histórias. Que ela não viva essa mentira, mas que transforme-a em verdade. Que parem de viver e depender do suposto amor do outro. Que cessem todas as lágrimas. Que não sejam mais escravos das duras e doces lembranças. E que seja feita essa vontade.
Hoje, eu fecho esse livro, mas sei que um dia alguém contará essa história. Sentirá seu coração arder como se estivesse vivendo-a e suspirará quando terminar falando que ela sempre o amou e que ele nunca a esqueceu.
Isso...
ResponderExcluirAgora é hora de vc ficar com alguem que valha o que vc vale...
Chegou a hora de viver de verdade.....
Oun q triste que acabou ! Mais que lindo um amor tão intenso assim!
ResponderExcluirNanda vc me surpreende sempre com seus textos, é perfeito o q eu sinto quando eu leio. Até chorei quando nenhum dos dois conseguia dizer eu te amo :/
só uma coisa....
ResponderExcluirELE É PÉSSIMO!
:D
por mais q seja uma história totalmente pessoal, eu sei exatamente, só não é constante os acontecimentos, mas a intensidade né! vc entende!!! Ficou lindo, fez certo e é isso amiga. Como dizem: em certas situações precisamos virar a página do livro da vida para perceber que o que vem depois é muito melhor.
ResponderExcluirgOSTEI DO TEU BLOG!
ResponderExcluirtô seguindo :)
http://repensandoaqui.blospot.com
JeEh alves
Que coisa heeim
ResponderExcluirCom certeza merece coisa melhor...
beiijooos