A vista do céu pelo rio São João do Marinheiro - 13/01/2010!
A vida é curta – diria a minha mãe – e não há pausas.
O término e o início de ano são só respirações necessárias, o que é vital.
Então, enjoy it!
Mais uma vez, outro começo de ano.
Não enxergo assim como as pessoas que acham que os anos só façam uma pausa no fim de cada. Não consigo ver que o que muda são só os números de uma vida, ou para morte. Creio que, mesmo subjetivamente, tudo muda, ou tudo mudará. 365 dias são o suficiente para botar a casa em ordem novamente, praticar novos planos, alinhar novas ideias e viver outros momentos. De forma única e intensificada, por que não? Apesar de ser apaixonada por rotinas, e de não saber planejar, me pego muitas vezes participando do inesperado, do diferente e de surpresas que só a vida promove. E penso que tudo isso é bom.
Ontem, me recordei de como era pescar em família. Daquele tipo de pesca que só se faz no verão. Planejamos por algumas horas, e em minutos tudo estava pronto. Caixas de isopor, refrigerantes suados, e comidas engordativas. Muita comida. Roupas especiais do tipo shorts e calças velhas, chapéus, bonés e toalhas. E alguns equipamentos como varas, iscas e latinhas. Compramos as minhocas e alguns comes a mais na Venda. Saímos todos emocionados, embora uns tentavam esconder a emoção atrás do preço da gasolina.
Minha vó adora tudo isso. E isso tudo para ela tem nome: Aventura. Eeee, as vezes, dependendo do lugar, essas aventuras custam caro. Escolhemos a prainha, então. Além de ser perto é barato.
Quando chegamos pude ver o brilho e o sorriso nos olhos da minha vó. A emoção e o humor nas cantorias do vô. A alegria do meu pai em nos satisfazer. A satisfação da minha mãe em aconchegar o lugar. A paciência cínica do meu irmão ao esperar um belisco sequer do peixe. A comemoração exagerada da minha mãe sempre que fisgava um. O meu ar competitivo (se eu perder, eu apelo!). O silêncio mudo e prazeroso do Tunim. A agitação do Carlos. O profissionalismo do meu pai. E a fala engraçada e divertido do vô. Os sistemas límbicos de todos superativados.
A harmonia do lugar, da atividade e das pessoas. Uma breve amnésia de tudo.
Tudo em sintonia, uma super pescaria!
O céu azul, com algum tom de nuvem branca, que se misturava a sombra do rio.
A grama verde e macia. As águas em leves agitos tocando a terra. O balanço das árvores, o sopro do vento, e o sussurro das águas. Um cantar de passarinhos nativos. E o sol, que parecia nunca ter brilhado daquele jeito antes.
Quando tomados pelo cansaço da diversão do dia, começamos a nos organizar para voltar. Na minha competição do dia eu venci pelo esforço, meu irmão e mamãe pela quantidade, e o troféu paciência e felicidade do dia foram para o vô e a vó. Ao anoitecer, paguei pela minha teimosia; o protetor seria SIM um ótimo amigo. No final do dia, só o pó.
Lembrei-me de como essas coisas me modificam – no físico, espiritual e psicológico.
Já tive dias assim, com as mesmas pessoas e no mesmo lugar. O que muda são as datas, os pensamentos e o valor que se dá para isso. Quanto mais perto do começo do ano se dão esses acontecimentos, mais influenciam no ano e no jeito que vamos viver o mesmo. Querendo ou não, coisas boas ou não. Longe de ser superstição, mas acredito que começar o ano pensando que ele é realmente um começo, nos dá um ar de renovo, uma oportunidade a mais. Pense que os anos que se passaram ficaram, e que tudo o que acontecer agora, mesmo que seja parecido com o que foi vivido, é novo... e melhor! Até as rotinas tomam caras novas.
Nos nossos aniversários são sempre as mesmas pessoas, os mesmos presentes e o mesmo bolinho encomendado? Sim, pode ser. Porém a quantidade de bexigas diminui com o passar e as velinhas do bolo aumentam. E, pode crer, isso faz toda a diferença. Férias é a diferença. Reunião com amigos, família, e próximos. Sentir o vento, o barro, ou o sol... ou simplesmente se preparar para um novo começo de aulas, trabalho.. etc. Viver, faz toda uma diferença!
Não enxergo assim como as pessoas que acham que os anos só façam uma pausa no fim de cada. Não consigo ver que o que muda são só os números de uma vida, ou para morte. Creio que, mesmo subjetivamente, tudo muda, ou tudo mudará. 365 dias são o suficiente para botar a casa em ordem novamente, praticar novos planos, alinhar novas ideias e viver outros momentos. De forma única e intensificada, por que não? Apesar de ser apaixonada por rotinas, e de não saber planejar, me pego muitas vezes participando do inesperado, do diferente e de surpresas que só a vida promove. E penso que tudo isso é bom.
Ontem, me recordei de como era pescar em família. Daquele tipo de pesca que só se faz no verão. Planejamos por algumas horas, e em minutos tudo estava pronto. Caixas de isopor, refrigerantes suados, e comidas engordativas. Muita comida. Roupas especiais do tipo shorts e calças velhas, chapéus, bonés e toalhas. E alguns equipamentos como varas, iscas e latinhas. Compramos as minhocas e alguns comes a mais na Venda. Saímos todos emocionados, embora uns tentavam esconder a emoção atrás do preço da gasolina.
Minha vó adora tudo isso. E isso tudo para ela tem nome: Aventura. Eeee, as vezes, dependendo do lugar, essas aventuras custam caro. Escolhemos a prainha, então. Além de ser perto é barato.
Quando chegamos pude ver o brilho e o sorriso nos olhos da minha vó. A emoção e o humor nas cantorias do vô. A alegria do meu pai em nos satisfazer. A satisfação da minha mãe em aconchegar o lugar. A paciência cínica do meu irmão ao esperar um belisco sequer do peixe. A comemoração exagerada da minha mãe sempre que fisgava um. O meu ar competitivo (se eu perder, eu apelo!). O silêncio mudo e prazeroso do Tunim. A agitação do Carlos. O profissionalismo do meu pai. E a fala engraçada e divertido do vô. Os sistemas límbicos de todos superativados.
A harmonia do lugar, da atividade e das pessoas. Uma breve amnésia de tudo.
Tudo em sintonia, uma super pescaria!
O céu azul, com algum tom de nuvem branca, que se misturava a sombra do rio.
A grama verde e macia. As águas em leves agitos tocando a terra. O balanço das árvores, o sopro do vento, e o sussurro das águas. Um cantar de passarinhos nativos. E o sol, que parecia nunca ter brilhado daquele jeito antes.
Quando tomados pelo cansaço da diversão do dia, começamos a nos organizar para voltar. Na minha competição do dia eu venci pelo esforço, meu irmão e mamãe pela quantidade, e o troféu paciência e felicidade do dia foram para o vô e a vó. Ao anoitecer, paguei pela minha teimosia; o protetor seria SIM um ótimo amigo. No final do dia, só o pó.
Lembrei-me de como essas coisas me modificam – no físico, espiritual e psicológico.
Já tive dias assim, com as mesmas pessoas e no mesmo lugar. O que muda são as datas, os pensamentos e o valor que se dá para isso. Quanto mais perto do começo do ano se dão esses acontecimentos, mais influenciam no ano e no jeito que vamos viver o mesmo. Querendo ou não, coisas boas ou não. Longe de ser superstição, mas acredito que começar o ano pensando que ele é realmente um começo, nos dá um ar de renovo, uma oportunidade a mais. Pense que os anos que se passaram ficaram, e que tudo o que acontecer agora, mesmo que seja parecido com o que foi vivido, é novo... e melhor! Até as rotinas tomam caras novas.
Nos nossos aniversários são sempre as mesmas pessoas, os mesmos presentes e o mesmo bolinho encomendado? Sim, pode ser. Porém a quantidade de bexigas diminui com o passar e as velinhas do bolo aumentam. E, pode crer, isso faz toda a diferença. Férias é a diferença. Reunião com amigos, família, e próximos. Sentir o vento, o barro, ou o sol... ou simplesmente se preparar para um novo começo de aulas, trabalho.. etc. Viver, faz toda uma diferença!
A vida é curta – diria a minha mãe – e não há pausas.
O término e o início de ano são só respirações necessárias, o que é vital.
Então, enjoy it!
Expire, inspire e encare! O ano só está começando.